sexta-feira, 31 de julho de 2009

Cai como um Prozac

Tá bom, admito: eu gosto de comédias românticas. Muitas vezes não tenho a paciência de assisti-las no cinema, porque minha fé de que um filme desse gênero seja bom anda meio abalada. Quando eu digo bom, não é que eu espere que uma obra desse estilo mude a minha vida, nada disso, só espero mesmo que me divirta e que restaure em mim aquela crença meio ingênua de que duas pessoas diametralmente opostas possam se apaixonar loucamente.

Assim, movida pela esperança que ainda possuo, resolvi conferir A proposta, com a Sandra Bullock, num domingo à noite, sozinha. Meus caros, vejam quanta fé transborda de minh´alma! Sandra Bullock, comédia romântica, domingo à noite, sozinha!!! Lá fui eu. Comprei um refrigerante pequeno – no Cinemark o refrigerante pequeno é de (pasmem) 500 ml – e me juntei aos casais de namorados presentes. Foi aí que, estranhamente, percebi que uma das grandes máximas do cinema era falsa. Justamente aquela que diz que nenhum filme com a Sandra Bullock pode ser bacana.

A proposta conta a estória de uma agressiva editora de livros canadense que, para resolver seus problemas com a imigração dos Estados Unidos, convence seu assistente/capacho a se casar com ela. E é um filminho bacana, simpático à beça. Nossa amiga Sandra está bem no papel e tudo, a narrativa flui que é uma beleza, com diversos momentos engraçados e sem pegar pesado nos clichês irritantes. Filme do tipo honesto: vale o ingresso, cai como um Prozac, cumpre seu papel.

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