terça-feira, 30 de junho de 2009

Uma clava, por favor!



Assisti essa semana ao último episódio da quinta temporada de Lost. Foi bacana e tudo o mais, e meus três leitores já sabem como eu amo essa série e como admiro os roteiristas maravilhosos que a escrevem. Mas tá na hora de eu reclamar um pouquinho: gente, numa série tão bem estruturada, com roteiros tão bem construídos, divisei uns furinhos:

1) Se eu ganhasse uma moeda de dez centavos por cada vez em que alguém acertou a cabeça de outro alguém em Lost, planejando deixar esse personagem inconsciente, e foi bem sucedido nessa tentativa, eu tinha quase uns dois reais já. Vamos combinar que na vida real isso não existe. A menos haja uma aula secreta na escola, a que faltei: “Como deixar uma pessoa inconsciente atingindo-a na cabeça – sem maiores danos futuros”. Na boa, se alguém tenta isso na vida ou ouve um “Ai” seguido de socos ou, dependendo da força, até mata a pessoa. Tava lá isso de novo no último episódio. Vamos renovar o metiê de truques de roteiro, por favor!

2) Jesus, como é que todo mundo em Lost atira tão bem? Tudo bem que o Locke caçava, que a Kate e o Sawyer eram meio fora-da-lei, que o Sayid era do exército... Mas onde o Roger [na foto], que é faxineiro, aprendeu a atirar? E o Miles? E a Juliet? (Na iniciativa Dharma todo mundo atira, é isso, até que vai pra lá como cozinheiro?). E o Jack? Tá sinistro já, ninguém acerta ele e ele acerta todo mundo.


segunda-feira, 15 de junho de 2009

Time travel

A mais recente temporada da série de tevê norte-americana Lost mostra alguns dos personagens se deslocando no tempo, indo parar nos anos 70. Assistindo aos episódios, percebi o quanto esse tema – o da viagem no tempo – é explorado pelos mais diversos filmes. O apelo da temática é mais que óbvio: quem nunca pensou no que faria se pudesse visitar o passado? Impedir John Lennon de conhecer Yoko Ono, acertar os números da loteria, conhecer nossos avós novinhos, escritores e lendas da música antes da fama etc. O clássico dos clássicos da Sessão da Tarde, que tem o já sugestivo nome De volta para o futuro explorou o tema magnificamente e hoje em dia parece até um filme algo premonitório, guardadas as devidas proporções. Outra obra interessante sobre o tema, apesar de incrivelmente pessimista, é o Planeta dos macacos original, que eu não consigo rever, em consequência de uma aversão recente ao Charlton Heston (adquirida por culpa do documentarista Michael Moore).


Outros filmes bacanas em que os personagens se deslocam de alguma forma no eixo espaço-tempo são: Os 12 macacos, Efeito borboleta (não tenha preconceito como eu inicialmente tive, é pop, mas é bacaninha) e o maravilhoso Feitiço do tempo. Carregado de um humor ácido, este último é um daqueles filmes que eu vejo pelo menos uma vez por ano, e conta a estória de um repórter de tevê (Bill Murray, genial) que viaja a uma cidadezinha gelada, no fim do mundo, para documentar um evento local. Acontece que ele se vê acordando sempre no mesmo exato dia – o tal dia da marmota, que dá nome ao filme em inglês. Há pelo menos outros dois filmes do tipo todo-dia-é-o-mesmo-dia, nenhum deles realmente bom, além de um episódio de Arquivo X.

domingo, 14 de junho de 2009

Mais um pouco de Lost


Eu tenho medo de Eloise Hawking. Ela é assustadora. E tão vendo esse brochinho dela aí na foto? Ele te lembra alguma coisa? Bom, me lembra Arquivo X e Millenium, a serpente devorando a própria cauda, o famoso oroboro. MEDO.

E o nome dela é homenagem ao grande Stephen Hawking, só pode ser. Ele é a pessoa mais inteligente viva e ela é a mais ninja dos ninjas de Lostlândia.