sábado, 31 de outubro de 2009

A elegância de Woody Allen


Gente, cadê a programação da mostra? Quem tem? Vende por quanto? Eu querooooooooooo

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Tudo deu errado


Na boa, eu não tenho do que reclamar. Estou megaultrafeliz que Whatever Works vai passar agora em novembro no CCBB, numa mostra sobre Woody.
Dito, isso, vamos lá: gente, que tradução m. de título é essa?
Tudo pode dar certo? É sério mesmo? É provisório ou é definitivo??? Meu Deus, que tradução mais tosca. Que fosse "Qualquer coisa que der certo", "O que quer que funcione", "Tudo que servir" etc. Qualquer coisa é melhor que isso. Até porque o título em inglês passa loNNNNNNNNNNNNNge dessa conotação feliz e fofinha. É, ao contrário, de um conformismo meio pessimista.

Jesus, que injustiça, mas já era de se esperar, vejam comigo:

Annie Hall: Noivo neurótico, Noiva nervosa [Reparem que o título original nem precisava de tradução, é o nome da protagonista. E, de mais a mais, eles não são noivos no filme!]
Anything else: Igual a tudo na vida [eca]
Hollywood Ending: Dirigindo no escuro
Love & death: A última noite de Boris Grushenko [sem comentários]

Fala sério, o que que esses tradutores tem contra o melhor cineasta vivo? Olha que eu bato, hein...

Inclusão digital em grande estilo

É incrível como são pequenas as coisas que nos fazem sentir parte de um grupo, e como elas nos trazem um conforto imediato, uma sensação de possuir um lugar no mundo, um estranho e enternecedor acolhimento. Assim eu me sinto agora que finalmente aprendi a baixar minhas séries favoritas de tevê na internet. Sinto-me viva, participativa e, antes de tudo, uma pessoa do meu tempo. Finalmente não dependo mais da bondade de um ou outro amigo, nem da presteza da tevê a cabo. Sou então um ser humano livre e, dignificada por essa liberdade, deixo aqui os comentários ultra-atualizados sobre meus seriado prediletos:

  1. House – nessa sexta temporada os roteiristas parecem finalmente arquitetar uma mudança drástica no personagem principal, o médico genial e misantropo, que age normalmente de forma antiética, egocêntrica e mal humorada. Parece que House está no caminho do amadurecimento e da redenção, estabelecendo relações mais saudáveis com aqueles à sua volta. A grande questão é: como produzir essa transformação e não levar a série inevitavelmente a um fim? E outra: o charme do personagem resistirá a essa investida?

  2. The big bang theory – até o presente momento, a terceira temporada dessa comédia ligeira sobre nerds geniais os problemas de sua convivência em sociedade anda fraquinha, fraquinha. Eu continuo adorando, porque me identifico com a trama num âmbito pessoal (entendam como quiserem!), e espero que o melhor venha em breve.

  3. Dexter – bom, essa série se consolida como a melhor da tevê norte-americana nos tempos atuais, contando a estória de um serial killer que trabalha para a polícia de Miami, vivendo uma tumultuada “vida dupla”. O protagonista se casou no final na terceira temporada e, nessa quarta, tenta se equilibrar, entre as necessidades antigas e seu novo papel: o de pai e marido dedicado e compreensivo. Esse conflito revitalizou o seriado e o tornou ainda mais interessante.

    Agora que eu estou devidamente incluída nesse admirável mundo novo, manterei os boletins frescos. E que me avisem das novidades, que eu não vou mais buscar a pé, deixo baixando e vou dar uma volta...