quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Porque às vezes a vida é surpreendemente boa (que medo)


Pessoas, esqueci de contar: aquela parada de que mentalizar que uma coisa vai acontecer faz ela acontecer mesmo, tipo livro sem noção de autoajuda, dá certo mesmo!!!

Por que eu tô dizendo isso, vocês podem me perguntar... Porque tem umas duas semanas que eu assisti a Whatever works, em película, no cinema e de graça!!! Ficou curioso, pergunte-me como!

Foi uma grata surpresa, que fez o meu fim de ano muito mais feliz, mesmo sem dinheiro, mesmo sem a viagem que eu planejara e que não vai ocorrer – viram como eu sou humilde e peço pouco da vida?

O filme é interessante, com o Larry David fazendo um tipo irritadiço, suicida e misantropo que conquista a plateia completamente, talvez porque nesse último longa, Allen radicaliza uma forma de narração já presente em Annie Hall e razoavelmente comum no cinema contemporâneo, na qual o personagem simplesmente dirige-se para o público, no meio de uma cena qualquer, para fazer confissões e explicar seus pontos de vista.

A obra marca a volta do diretor a seu cenário favorito, New York. Vale a pena conferir o filme nos cinemas, aguardem vocês, pobres mortais sem sorte na vida (hahaha).

A tese do filme é aquela velha máxima alleniana, do tipo: a vida é uma merda, mas o sorvete de chocolate se salva! Ou, através da minha perspectiva: a vida é uma merda, mas como é o único lugar em que Woody Allen faz filmes, ela ainda vale a pena.

2 comentários:

fernanda disse...

a realidade é uma merda, mas é o melhor lugar pra se comer um bife com fritas.
né isso?

Maria Caú disse...

Exatamente...